sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vacinas, febres e as doenças que nos tiram o sono.

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Mamães,

Hoje venho falar sobre um problema que está tomando a minha casa: a preguiça da Sra Saúde. Pois é, essa danadinha está trabalhando pela metade aqui em casa.

Felipe pegou sua primeira doença... até hoje só conhecíamos a gripe. Dai num dia, de uma hora pra outra ficou com febre, e da febre apareceram uma pintinhas pelo corpo, a garganta inflamou e nós corremos na pediatra. Resultado: Escarlatina. Hein??? Como assim??? O q é isso???

A pediatra explicou, mas qd cheguei em casa resolvi perguntar tb ao Sr. Google:


Escarlatina é uma doença infectocontagiosa aguda, provocada pela bactériaEstreptococo beta hemolítico do grupo A, que acomete especialmente as crianças em idade escolar, durante a primavera.
Essa bactéria é a mesma que causa amidalite, artrite, pneumonia, endocardite e algumas infecções cutâneas. A diferença é que, na escarlatina, ela libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas e confluentes na pele.
A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade.
O período de incubação pode variar de um a dez dias.
Sintomas
* Febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias subsequentes até desaparecer;
* Dor na garganta, que adquire coloração avermelhada;
* Erupção cutânea (exantemas): pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca, e descamam com a evolução do quadro;
* Língua adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas;
* Mal-estar;
* Inapetência;
* Dor no corpo, de barriga e de cabeça;
* Náuseas e vômitos.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico, mas alguns exames laboratoriais, como o de cultura e o teste rápido de pesquisa do estreptococo na garganta, ajudam a identificar a bactéria e estabelecer o diagnóstico diferencial, porque há outras doenças com sintomas semelhantes.
Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações graves da doença, entre outras, a meningite, o reumatismo infeccioso e a glomerulonefrite.
Prevenção e tratamento
A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas.
Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria.
Penicilina é o medicamento indicado para o tratamento da escarlatina. Pacientes alérgicos a essa droga podem recorrer a antibióticos, especialmente à eritromicina.
Analgésicos e antitérmicos são úteis para alívio dos sintomas.
Recomendações
* Leve a criança ao médico para esclarecer o diagnóstico sempre que apresentar mal-estar, dor de garganta e febre;
* Mantenha o doente em casa, em repouso enquanto o quadro não regredir completamente;
* Ofereça-lhe alimentos leves, fáceis de engolir e muito líquido;
* Fique atento: criança com escarlatina que não for tratada adequadamente está sujeita a complicações graves que se manifestam quando a doença parece curada.
Bom, Felipe foi medicado e reagiu bem ao tratamento. A febre logo baixou. Ele não teve vômitos. Suspeito que tinha dor de cabeça, pois as vezes chorava e colocava a mãozinha na cabeça. 
Tomou uma benzetacil para a garganta, mas chorou mais antes da injeção do q na hora, e 5 minutos depois já estava correndo e brincando.
A Escarlatina passou na segunda-feira. Do mesmo jeito q as pintinhas apareceram todas de uma só vez, elas tb sumiram do mesmo jeito.
Td voltou ao normal... qd ontem, quinta-feira, foi dia de vacina dos 15 meses. Duas injeções e uma de gotinha... Adivinhem o que aconteceu??? Noite longaaaaaaaaaa.... febre, ficou enjoadinho por causa da região dolorida e minha noite de sono foi pelo ralo. 
Já foi medicado para a febre e dor e hoje enfim tiramos uma soneca a tarde. ;)
Ainda tá meio enjoadinho, mas acho q o corpinho dele deve estar bem cansadinho de todos essas noites mal dormidas. Se eu estou, imagina ele. 
O lado bom é q as vacinas acabaram... ou melhor. Ainda faltam a de catapora e hepatite A q não são fornecidas pelo governo. Depois só aos 4 anos e as gotinhas q fazem parte das campanhas.
É isso, mamães, espero que td volte ao normal, que Felipe volte a dormir bem e eu tb!!!! 
Bjos e até a próxima! 
Mamys Ingrid

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A difícil arte de dizer não aos filhos.

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Talvez essa seja umas das tarefas mais difíceis e dolorosa para uma mãe e um pai, mas acredito que a dor do momento poderá ser substituído por uma alegria lá na frente.
Todos, em algum momento da vida, vamos nos deparar com vários "nãos", e saber recebe-los e reagir a eles faz toda a diferença.
Abaixo segue um texto muito interessante sobre o assunto.
E vc, diz não para seu filho? Concorda com o texto?


A difícil arte de dizer não aos filhos

Você costuma dizer "não" aos seus filhos?

Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.

Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfaze-los?

Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?

Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?

E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.

Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.

Estamos, indiretamente, valorizando o ser.

Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.

Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?

Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada"

Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.

Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.

Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.

Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.

Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.

Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.
(Autor desconhecido)


Mamys Ingrid


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Energia pura!!! E viva a pilha "duracell" das crianças!!!

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Meninas,
Segunda-feira, depois do almoço e me pergunto: Onde vou encontrar tanta energia para acompanhar o pique do Felipe??? kkkk

Como pode uma pessoinha tão pequena ter tanta energia? Corre a sala toda e não se cansa...
Hj ele já está bem melhor da escarlatina (depois faço um post sobre esses dias doente), as pintinhas já estão quase desaparecendo e já voltou a se alimentar como antes.

Mas voltando ao assunto... Já fiz de td. Montei até a "sala de brinquedos" já q o quarto destinado para isso fica no andar de cima e acho q ele não se interessou muito por essa parte da casa. Coloquei papel e giz de cera, na tentativa de prender a atenção com algo "novo". Mas toda novidade dura no máximo 10 minutos. Comprei novos dvds, baixei alguns vídeos do youtube, mas ele gosta infinitamente mais da gaveta de talheres, dos armários da cozinha, das gavetas da sala e até de brincar na escada, para meu total desespero.

Bom, mas é isso, tenho q agradecer tanta energia, afinal dizem q é sinal de saúde, e embora ele tenha ficado doente na última semana, se recuperou super rápido, não perdeu peso e não teve nenhuma complicação.

E ai na sua casa, como é? Tb tem pilha "duracell" rolando solta?


Minha tentativa de fazer com que ele gostasse da "sala dos brinquedos". Mas desmontou td!!!


Tudo espalhado pelo chão... E ele, onde foi brincar???


Aqui está ele!!! Brincando de subir e descer as escadas!!! Não posso tirar os olhos um segundo q ele corre para aprontar alguma travessura!!!



Bjos

Mamys Ingrid

domingo, 26 de agosto de 2012

Decidi Triunfar... Linda mensagem de Walt Disney!

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Uma mensagem linda para que vc comece essa nova semana acreditando cada vez mais em vc!!!






"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesma buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações
e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importat com quem ganha ou perde. Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é chamar alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento. "O amor é uma filosofia de vida!"
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar!!!"

*Walt Disney*


Bjos e até amanhã!!!



Tranquilidade para o bebê voltar a dormir...

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Texto dedicado para todas as mamães que passam as noites acordadas ao lado de seus pequenos anjos.
Eu perdi e ainda perco a paciência muitas vezes, talvez por isso Felipe ainda acorde durante a noite e só queira a mim. Não adianta o pai aparecer no quarto, enquanto eu não vou segurar sua mão ele não volta a dormir...

O fato de dormir mal durante a noite e não repor esse sono durante o dia, realmente tem acabado cmg, mas depois dessa msg prometo que vou tentar um pouco mais paciência para esperar que ele volte ao sono...  ;)


"Querida mamãe, 

Esta noite acordei estranhando o silêncio. Não havia barulho algum e pensei que o mundo tinha até acabado e você esquecido de mim. Coloquei a boca no trombone e você apareceu. Ainda bem...


Fiquei tão feliz no calor do seu peito que acabei pegando no sono antes de mamar tudo o que precisava, Quando percebi que você ia me colocar no berço, chorei de novo. Mas não tente negar, você estava com pressa para ir dormir outra vez.


Você me deu de mamar novamente, assim, meio apressadinha e depois resolveu trocar minha fralda. estava tudo calmo, um silêncio, nós dois juntinhos, tão legal que eu perdi o sono. Você até que foi compreensiva, mas começou a bocejar um pouco e resolveu me fazer dormir. Eu não queria dormir. Talvez eu precisasse de mais dez minutos ou meia hora, mas você estava mesmo decidida a dormir. Foi ficando bem nervosa e até chamou o papai e todos fomos ficando muito irritados. No final das contas, acordei a casa inteira cinco vezes.


Pela manhã, nossa família estava com cara de quem saiu do  baile. Acho que estraguei tudo. Imagina, você chegou a dizer que o papai que eu estou com problema de sono. Eu não! Você é que vem me dar de mamar com pressa e daí eu sinto que você não quer mais ficar comigo. Os adultos tem hora certa para tudo, mas eu ainda não entendi essas coisas de relógio e tarefas estafantes que vocês precisam fazer.


Quando meu corpo está com o seu, quero ficar do seu lado sem me separar nunquinha. Do alto dos meus três meses, ainda não descobri direito que você é uma pessoa e que eu sou outra. Um dia eu vou sair por aí, vou telefonar e posso deixá-la doida para saber o que ando fazendo e, então, você vai entender como me sinto agora.


Mas não precisamos dessa guerra, mamãe. Até lá já podemos nos entender, inclusive pelas palavras. Sinto a angústia da separação, pois acabei de passar por essa experiência. Você também, mas vive tudo isso como uma adulta consciente. Eu ainda estou vivendo no inconsciente. Eu não sei nada, tudo é tão novo para mim aqui fora. Mas eu tenho absoluta certeza de que eu vou aprender tudinho o que você me ensinar por seus sentimentos em relação a mim.


Mamãe, você quer um conselho de bebê? Quando eu chorar a noite, não salta logo para o meu quarto desesperada como se o mundo fosse acabar. Espere um pouco, respire profundamente, ouça o meu choro até que ele atinja o seu coração. Sinta seu tempo, realmente acorde e venha me pegar. Me abrace devagar, não acenda a luz, fale bem baixinho e me dê o seu peito para eu mamar.


Depois que eu arrotar, mais um pouco só de paciência pois, nós bebês, somos sensíveis aos sentimentos dos adultos. Se eu sentir que você está com pressa, sou capaz de armar o maior berreiro, mas se você esperar o meu segundo suspiro, quando meus olhos ficarem bem fechados, minhas mãos e pernas ficarem bem molenguinhas, aí sim, pode me colocar de volta no berço que eu não acordo antes de sentir fome outra vez.


À medida que você desenvolver sua paciência, mamãe, eu estarei desenvolvendo a minha tranquilidade e nós não teremos mais noites infernais. Apenas noites de mamãe e bebê, que um dia passam, como tudo na vida."


* Claudia Rodrigues. Jornalista e Terapeuta Somática


Birra é inevitável, mas pode ser controlada.

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Birra é inevitável, mas pode ser controlada

Experts em comportamento infantil explicam a origem da birra e como controlá-la

Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo

Segundo a educadora Cris Poli, a Supernanny do programa de televisão brasileiro, a birra é uma maneira de a criança expressar o que quer ou não quer, e faz parte do seu desenvolvimento. E mesmo que os pais ensinem aos poucos a forma mais adequada de se colocar perante ao mundo, as birras vão acontecer, não tem jeito. “Os primeiros sinais de mau comportamento começam a aparecer na primeira infância, a partir dos 18 meses, e ficam mais evidentes em crianças com mais de 2 anos e meio. A birra é conseqüência da falta de limite. Se os pais não definirem nenhum tipo de limite, terminarão com crianças que não sabem se controlar”, completa a babá inglesa Jo Frost, a Supernanny do programa norte-americano.
A fonoaudióloga Carmen Carbone, 37 anos, é mãe da Renata, 3 anos e 10 meses e reconhece a birra no choro (algumas vezes acompanhado de berros) que vem depois do “não”. “Considero um teste de força e paciência para ver quem vai ceder primeiro”, relata. Segundo a especialista em comportamento infantil Patrícia Brum Machado, autora do livro Estabelecendo limites (editora Mediação), os pais acabam reforçando o comportamento ao cederem. “A criança fica condicionada e aprende que toda vez que fizer birra vai ganhar o que quer”, explica. Por isso, a técnica comportamental mais eficaz, de acordo com a expert, é deixar o pequeno se debater e chorar a vontade, até que perceba que as conseqüências de tanta cena não serão positivas. “Quanto mais cedo os pais procederem dessa forma, mais fácil se torna a extinção da birra”, acrescenta.

Na prática

“De 0 a 2 anos, é difícil estabelecer regras pra que o pequeno aprenda, memorize e obedeça. Nesta idade, o ideal é falar que não gosta de determinado comportamento e que ela não precisa se jogar no chão. Mostre com a expressão do rosto e a voz firme que você desaprova, afinal a criança entende mais a linguagem de expressão e o tom de voz”, aconselha Cris Poli.

A partir dos 2 anos, os pequenos já têm condições de entender o que são regras, então chegou o momento de dizer com todas as letras “não pode gritar, nem chorar sem motivo, se debater ou bater nos outros”. Carmen, a mãe de Renata, diz que agora, perto dos 4 anos, ela já entende melhor e é possível dialogar e explicar os porquês de não poder ficar sem lavar o cabelo, descer para o parquinho do prédio à noite, ganhar o brinquedo novo... “Finjo também que ela não está chorando, mantenho o sorriso e mostro que quem está no comando sou eu. Agora (depois de muita birra!) ela percebeu que chorando não vai conseguir nada”, conta.

Determine as regras para ensinar o comportamento adequado de maneira tranquila e racional, para que a criança assimile gradativamente. “A parte visual ajuda a visualizar, portanto desenhar as regras estabelecidas pode ser um aliado!”, complementa Cris Poli. Jo Frost explica que tudo isso deve ser feito a partir do primeiro ano. “Porém é possível reverter o quadro, se a birra é constante e os pais já cederam algumas vezes. Neste caso é importante introduzir técnicas básicas de disciplina aliada a uma nova rotina e a um conjunto de regras domésticas, com muitos elogios e incentivos”, diz. Ou seja, dê os parabéns cada vez que um bom comportamento brotar no lugar da birra. No bom relacionamento entre pais e filhos, há amor e respeito de ambas as partes. E todas as entrevistadas colocam esta regra em primeiro lugar.

Dicas práticas

Cris Poli , Jo Frost e Patrícia Brum Machado ensinam o beabá das estratégias antibirra:

- Estabeleça regras. E se elas não forem cumpridas, dê uma advertência pra que ela saiba que está fazendo errado. “Este aviso permite que a criança mude o comportamento, sem necessidade de ser disciplinada”, diz Cris.

- Se a criança continuar desobedecendo, mande para o cantinho da disciplina (por um minuto por ano de idade, afinal mais do que isso ela dispersa e o efeito não é o mesmo) pra refletir sobre o que não cumpriu. Segundo as especialistas, este método não é castigo, ensina a criança a controlar as birras e aprender a lidar com o sentimento de raiva por não conseguir o que ela quer. Use-o até os 10 anos de idade.

- A criança fez escândalo em público? Separe do grupo, leve para um cantinho e dê advertência. Se ela não parar, mande para o cantinho da disciplina assim que chegar em casa. “É um processo que requer paciência, dedicação e calma”, conta Cris. Patrícia lembra que é fundamental manter a calma nessa hora e diminuir a platéia.

- Corte aquilo que ele gosta, quando o “momento de reflexão” não surtir mais efeito. Tire o computador, a brincadeira na rua, o desenho preferido... Para que ele aprenda a se comportar e reconquiste tudo por meio do cumprimento de regras.

- Use tom de voz firme e baixo ao dizer não.

- Evite a raiva: não grite, nem bata, ameace ou castigue. Introduza o diálogo depois do choro. “As explicações se fazem oportunas assim que a crise cessar”, justifica Patricia. Seja firme, sem punir.

- Identifique os comportamentos inadequados e ensine melhores formas, deixando claro de qual jeito você quer que o seu filho se porte. “Mas pense também nas preferências e particularidades dele, deixando-o fazer escolhas na medida do possível”, diz Patricia.

- Sirva de modelo, não reforce o comportamento agressivo com as suas atitudes. Mostre interesse na vida e atividades do pequeno, separando um tempo exclusivo para conversa e brincadeiras.

- Entre em acordo com o pai. Os dois precisam ser coerentes e ter a mesma postura perante os acessos de birra.

- O mais importante: imponha limites.

Bjos,

Mamys Ingrid

A criança de 1 ano e 3 meses

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Hoje resolvi postar um texto q li no site Baby Center (http://brasil.babycenter.com/). Felipe está nessa idade e td que li foi como se estivesse relatando os dias dele.... 

A criança de 1 ano e 3 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil
Mãozinhas ocupadas Cerca de 90% dos bebês já estão andando com esta idade, ou prestes a. São tantas as novidades que esta fase é chamada de "a época dos marcos do desenvolvimento" pelos especialistas. De uma hora para outra a criança quer usar uma cadeira normal, não o cadeirão, quer falar no telefone, quer apertar os botões do controle remoto, qualquer coisa "de adulto".

Ir ao supermercado com seu filho pode ser difícil: ele não vai querer ficar sentado no carrinho e, se ficar solto, vai mexer em tudo, querendo tirar cada coisa da prateleira. Ele não está sendo desobediente. Só está pondo em prática todas as suas novas habilidades físicas.

Não se preocupe se seu filho ainda não se animou para andar. Ele está chegando lá. 

Para aproveitar tanta energia, experimente uma brincadeira com uma daquelas bolas de parque, grandes e levinhas. A criança já consegue segurá-la quando ela é rolada na direção dela (mesmo que não todas as vezes).

Brinquedos parecidos com coisas de adulto fazem grande sucesso. Um jogo de chaves de plástico, um pente ou uma escova, talvez dentro de uma bolsa que você não usa mais. Outra coisa que você pode fazer é deixar seu filho explorar embalagens vazias. Ele vai ficar entretido tentando encaixar a tampa. Só cuidado com objetos pequenos, porque a criança pode colocá-los na boca e engasgar

Você tem um furacão em casa? 

É igualzinho a um furacão: caótico, cheio de energia, e tudo gira em torno dele. Seu filho está em plena exploração social, e vai imitar todos os gestos dos adultos, para ver como você reage. E, como é esperto, logo descobrirá que com risadas e gracinhas consegue muita coisa (e com choramingos também, dependendo de quem estiver tomando conta...).

Vale a pena também se esforçar para que seu filho conviva com crianças um pouco mais velhas, que possam comandar uma brincadeira de faz-de-conta. Os pequenos aprendem, além de novos jeitos de brincar e de imaginar, a colaborar com os amigos.

Você também pode brincar de faz-de-conta. Faça comida de mentirinha e deixe-o alimentar você com uma colher. Ou brinque que ele é um cachorrão e você é um gatinho indefeso. Crianças adoram esse tipo de inversão, quando o adulto fica frágil e elas podem ser as fortes e poderosas. 

A hora do pesadelo 

Conforme seu filho começa a usar mais a imaginação, podem aparecer osprimeiros pesadelos. É provável que ele ainda não consiga explicar para você o que sonhou. Tente acalmá-lo falando baixinho e fazendo carinho nas costas dele até que ele adormeça de novo.

A criança ainda não distingue o sonho da realidade. Vale a pena conversar com ela e explicar o que são os sonhos, talvez com a ajuda de um livro ou uma história. Existem bons livrinhos que brincam com o conceito do medo.

Pode ser também que seu filho comece a se recusar a ir para a cama, não por causa do medo, mas porque não quer parar de brincar. Ele não quer perder nenhuma possível aventura! A criação de rotinas e rituais interessantes para essa hora vai ajudar vocês a acabar com o estresse de toda noite. 

Temperamento forte 

Como a comunicação ainda não está totalmente desenvolvida, tente prestar atenção ao que seu filho está tentando dizer, para ver se consegue evitar um pouco os gritos e as birras.

A má notícia é que os escândalos e birras vão ser mais frequentes a partir de agora. A boa é que esses ataques de fúria são geralmente rápidos. É verdade que eles podem ser bem inconvenientes: no meio da loja ou naquela festa de família.

Você vai precisar experimentar formas diferentes de lidar com seu filho nessas horas para ver o que funciona melhor para vocês, porque não há solução mágica.

Identificar o motivo é uma boa saída: muitas vezes o drama acontece porque a criança está excitada. Muita gente junta, luzes e barulhos, e a confusão pode ser demais para o seu filho. Sono e fome também colaboram para a irritação (de adultos também, não é?).

Você pode usar várias estratégias para acabar com a crise: pegar seu filho no colo e falar baixinho com ele, levá-lo para um lugar mais vazio e deixá-lo se jogar no chão à vontade, deixá-lo um pouco sozinho no quarto. Veja o que dá mais certo (ou menos errado), tanto para ele quanto para você, porque é muito difícil enfrentar essa situação, principalmente se fica todo mundo olhando com cara de reprovação.

Cumprindo ordens 

Com esta idade, o vocabulário de 75% das crianças consiste de "mamá" e "papá" e mais pelo menos três palavras (como "au-au", "tchau" e "bô" para "acabou"). "Não" também costuma entrar na lista. A criança de 1 ano e 3 meses consegue cumprir ordens simples: "Vai buscar o seu sapato".

Uma das melhores formas de estimular a fala da criança é escutá-la. Mesmo sem entender nada, olhe nos olhos dela quando ela tenta se comunicar, e mostre que está prestando atenção, para que ela não desista.

Caso seu filho não seja dos mais falantes, leia bastantes livros para ele, ou simplesmente aponte as figuras dizendo seu nome. Procure falar como "gente grande": mesmo dizendo "au-au", deixe claro que o nome certo é cachorro ou cão.

A partir de agora ele vai ter mais paciência para observar os livrinhos. Você pode contar a história enquanto a criança brinca com outra coisa no chão, se ela não quiser ficar quietinha manuseando o livro. 



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sobre educar. Feche a boca e abra os braços!

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Educar não é tarefa fácil...
Cada dia um novo aprendizado, cada dia uma nova superação, e assim os dias vão passando e eu tentando vencer essa difícil batalha.
Sei q ainda estou no começo, afinal Felipe tem apenas 1 ano e 3 meses... muitaaaaaa coisa ainda vai acontecer....  e ainda terei q exercitar muito minha paciência (q infelizmente não é muito boa).
Mas sempre é hora de aprender, de abrir a cabeça e o coração para os novos ensinamentos.
Recebi um email q decidi compartilhar com vcs, uma mensagem especial q nos leva a reflexão.


Uma amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida. Relatou a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao marido sobre a gravidez. Houve acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela. Será que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes? Fiquei tão arrasada com a situação que fiz o que faço - com alguma frequência - quando não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe.

Ela me lembrou de algo que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga, compartilhando o conselho de minha mãe: "Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços." Tentei seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos.

Tendo tido cinco em seis anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência minúscula. Lembro-me de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu quarto. Depois de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha acontecido - e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos estavam arregalados, o lábio tremia. Então me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços. Kim correu para eles dizendo: - Desculpa... Desculpa - repetia, entre soluços. Nos sentamos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era mais valioso para mim do que ela. - Eu também sinto muito, Kim - disse quando ela se acalmou o bastante para conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures. Ainda bem que você não se cortou. Felizmente, ela me perdoou.

O incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria, medo, desapontamento ou frustração. Quando meus filhos eram adolescentes - todos os cinco ao mesmo tempo - me deram inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática: problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em recuperação.

Confesso, sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e unilateral. Entretanto, nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender castigos muito pouco razoáveis. É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação atrás dela, quando está abraçando uma criança, mesmo uma criança num corpo adulto. Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio parar aqui?" Meus filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família. Um deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma idiotice..."

Depois de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha. Escutei e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira. Quando nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões. - Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto. É incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços.

(recebido sem a autoria)





Espero que gostem!!!
Bjos

Mamys Ingrid

Um novo blog, uma nova fase da vida!

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E aqui começa uma nova história... A minha em especial já começou a 1 ano e 3 meses, ou seriam 2 anos qd me descobri grávida?
O fato é q minha vida mudou e muito apartir daquele exame.
Td ficou mais colorido, mas tb mais perigoso....
Dizem que qd nasce um bebê nasce tb uma mãe, mas eu nasci mais medrosa, mais chorona, mais sensível com os problemas alheios... nasci tb mais sorridente, mais amorosa e imensamente mais feliz.
Esse blog veio para dividir esses momentos, além de dicas, descobertas, conselhos, tirar dúvida, apoiar...
Maternidade nem sempre é um mar de rosas como todo mundo pinta, mas q muda as cores das nossas vidas isso não podemos negar.
Hoje inauguramos esse espaço e espero q ajude muitas mamães e papais tb, pq não???
Sejam bem-vindos!!!
Entrem e fiquem a vontade!
Bjos

Mamys Ingrid